(Técnica por Pedro Antunes & Amigos)

Um site para dar algumas idéias de exercicios e alguns conselhos, para o Hóquei em patins. Un Site pour donner quelques idées d'exercices et quelques conseils, pour le Rink-Hockey.

mercredi, janvier 17, 2007

Videos de 2 Penaltys

16.12.2006 : Wimmis 6 - Candelaria 7
Patinslover – Penalty Wimmis 4-3 (Laurent Geiser):

http://www.youtube.com/watch?v=syN1h-9D0-4

Patinslover -- Penalty Candelaria 6-6 (Eduardo Brás): 16.12.2006

http://www.youtube.com/watch?v=qYEhGqSTh8E

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Reflexões -" Ser treinador"

« AS DIFICULDADES DE UM TREINADOR »

« Os jogadores são o tudo e o nada de uma equipa.
Quantas vezes muitos treinadores dão o seu melhor e os resultados não aparecem ?
Quantas vezes os treinadores são sérios, realizam trabalho capaz e os resultados não aparecem ? Quantas vezes o treinanor em casa explana todo o seu trabalho, faz um levantamento exaustivo da equipa, de todos os seus componentes e depois de identificados os problemas e as áreas a trabalhar, é confrontado com a falta de ateletas, com a pouca vontade de trabalhar, a dificuldade em passar a mensagem ?
Enfim, devo confessar que o maior problema com que os treinadores se deparam, é com a falta de humildade dos atletas. Uns porque estão convencidos que já sabem tudo, outros porque acham que sabem mais que o treinador, outros porque são treinadores encapotados, à espera que com a destabilização, o treinador acabe por sair e assim assumam eles o comando.
Normalmente os que mais nos dificultam o trabalho, são os que sabem que têm mais peso e de quem a equipa mais necessita. Diz-nos a pedagigia que quando há um elemento que apenas cria dificuldades o devemos colocar de parte ou afastar da equipa. O problema é que nós, nos nossos clubes pequenos e por norma com dificuldades financeiras, não podemos tomar as medidas muitas vezes necessárias e que se impunham, apenas porque não temos mais e estamos sujeitos aos resultados. Porque o julgamento que fazem de nós, apenas se prende com os resultados e nunca com as causas que os ditaram.
Em suma, qualquer treinador é bom ou mau, dependendo da vontade dos atletas em o aceitar e humildemente trabalhar.
Muitas vezes, equipas com atletas menos prodigiosos, conseguem melhores resultados, apenas porque ajudam o treinador no seu trabalho.
E no fim como todos bem sabemos se se perde a culpa é do treinador, se se vence é dos atletas. É por isso que eu digo : quando constroem uma equipa, façam-no com atletas humildes e trabalhadores. »
in memórias de um treinador, pedagogia e realidade.
In: http://tecnico-tactica-hoquei.blogs.sapo.pt/
*****
Pessoalmente, não conhecia este texto. De quem é este livro?

Gostei muito de ler e confirma a minha maneira de ver o hóquei:
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1 - Ser treinador não é um trabalho, é uma aventura. A menos de ser profissional e de ter um salário tipo José Mourinho...
*

2 – Não destruas a tua familia, por causa do hóquei. Por muito que gostes de hóquei, ele nunca valerá mais que a tua familia. Pensa primeiro nos teus filhos.
*

3 – Para que tudo funcione numa equipa, os dirigentes dirigem e apoiam o treinador, os jogadores jogam e o treinador treina. Quando os papéis destes 3 elementos se começam a misturar, é o principio do fim de qualquer coisa.
*

4 - Mais vale uma semana de campeonato com uma seleção, do que 10 anos com uma equipa que não tenha concorrencia interna.
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5 - Quando não há concorrencia entre os jogadores, cada um faz o que quer. Nos treinos e nos jogos. O treinador só é bom quando eles quiserem.
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"O hóquei é apenas um desporto de meia dúzia de apaixonados e de meia dúzia de ruas.
Não vale a pena perderes a tua saúde e a tua familia, por gente que não merece ! "
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O que eu digo é :
“Quando construirem uma equipa, façam-no com minimo 13 atletas: 10 jogadores & 3 Guarda-redes. Esta concorrencia fará com que eles sejam humildes e trabalhadores… »

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Muitos estarão mais ou menos de acordo. Outros não. Porque todos somos diferentes.
Um abraço.
Pedro Antunes

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vendredi, janvier 12, 2007

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jeudi, janvier 04, 2007

O Treino (por Prof. Carlos Garcia)

"Amigo Pedro, conforme prometido daqui te envio mais um contributo técnico para o teu espaço. Vai também ser publicado em Inglês no site da EHF.
Um grande abraço, parabéns pela continuidade do projecto e Boas Festas. "
Carlos Garcia
Licenciado em Educação Física
Formador da European Handball Federation

"O Treino"

Como é do conhecimento dos especialistas, o Treino Desportivo caracteriza-se e liga-se indissoluvelmente ao fenómeno desportivo e é condição essencial ao cumprimento de uma das facetas definidoras deste fenómeno: A SUPERAÇÃO. Universalmente, o Treino Desportivo tem como um dos seus principais objectivos obter um rendimento desportivo máximo.

A preparação de uma equipa para a competição desportiva, pretende conseguir que todos os atletas sejam capazes, individual e colectivamente, de resolver as situações que enfrentam durante a competição ao procurarem obter a vitória, definindo-se, para tal normalmente como metas a atingir:

1. Domínio das técnicas e das tácticas da modalidade.
2. Adaptação do organismo aos esforços intensos solicitados pelo treino e pela competição, traduzida na elevação das capacidades de trabalho físico e na aquisição, manutenção e desenvolvimento das qualidades atléticas de velocidade, força, resistência e coordenação.
3. Habituação progressiva dos atletas às exigências psico-emocionais da competição.

É então no treino que os praticantes se habituam ao exercício físico intenso, à execução das técnicas e à interpretação das tácticas. É no treino que as suas capacidades são aumentadas. E é no treino que se aproveitam as aptidões, orientando os praticantes para o desempenho das funções que mais se ajustam às suas características.

Podemos assim dizer que o Treino Desportivo procura estabelecer, pelos seus efeitos, uma adaptação do indivíduo às condições que lhe são impostas, pelo treino e pela competição, de modo a assegurar uma eficiência máxima com um dispêndio mínimo de energia, e uma recuperação rápida.

O Treino Desportivo é um assunto sério e complexo que exige estudo, conhecimento na sua aplicação, e que não se enquadra com atitudes superficiais e métodos ocasionais.

O Treino Desportivo, solicita e exige profunda e sólida formação, requer uma atitude activa e criadora por parte do treinador.

Não restam dúvidas de que o Treino Desportivo quando ao nível da Alta Competição, exige meios técnicos, laboratoriais e consequente apoio médico a suportar e a enquadrar toda a prática de terreno e todo o trabalho de organização, planeamento e controlo.

Para se procurar atingir o OBJECTIVO FINAL DO TREINO, justificativo da sua própria existência, cria-se um processo complexo de exercitação, condicionado segundo princípios biológicos e pedagógicos que é imperioso respeitar, o qual visa alcançar a
necessária adaptação do organismo dos atletas aos níveis morfológico, funcional, técnico, táctico e psicológico que lhes são exigidos pela própria competição.

Este processo de ADAPTAÇÃO, baseia-se na existência de uma qualidade do organismo humano que lhe permite reagir aos estímulos exteriores que perturbam o seu estado de equilíbrio, procurando através dessa reacção alcançar a necessária adaptação à situação de desordem que surgiu, criando para tal um novo estado de equilíbrio qualitativamente superior.
É da correcta direcção desta relação ESTÍMULO – ADAPTAÇÃO, por parte do treinador, que se consegue produzir a desejada evolução dos atletas, cujo padrão de medida irá ser definido em termos de resultado, na competição.

Importante e determinante também, é conhecer a MODALIDADE e o PRATICANTE.

Actualmente é muito importante:
Consciencializar o atleta para um trabalho exigente;
Trabalhar a Coordenação;
Trabalhar a velocidade na técnica e táctica individual;
Trabalhar com maior intensidade e com intervalos mais curtos;
Melhorar a Flexibilidade;
Dedicar mais tempo de treino específico para o Guarda-Redes;
Elaborar exercícios com mais qualidade;
Finalmente Procurar o Treino Integrado.

Mas mais importante, é definir desde o primeiro dia um modelo e uma filosofia de jogo. Depois garantir condições físicas estáveis. No global manter elevados índices de confiança no grupo.

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